As medidas são enumeradas num comunicado no dia em que o primeiro-ministro, António Costa, falou na 72.ª sessão da Assembleia-Geral da ONU, em Nova Iorque, onde defendeu a manutenção do acordo climático de Paris, de redução das emissões de gases poluentes, e onde reiterou o compromisso de Portugal em assumir a Agenda 2030 e os Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável.
Aproveitando o discurso do chefe do Governo, a ZERO - Associação Sistema Terrestre Sustentável entende que António Costa "deve assegurar que o Governo, à escala nacional", promova diversas ações destinadas à conservação e ao uso sustentável dos oceanos e dos recursos marinhos, como recusar a pesquisa e a exploração de hidrocarbonetos frente a Aljezur e aceitar a redução de quotas de pesca de espécies ameaçadas.
A organização defende também que o Governo deve impor limitações à poluição do ar causada por navios que circulam na proximidade da costa portuguesa, fiscalizar "devidamente as áreas marinhas para evitar sobre-exploração de recursos ou acidentes com consequências graves" e apoiar programas de educação e sensibilização para a conservação marinha.
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