“A ANA — Aeroportos de Portugal reitera o seu compromisso com o desenvolvimento do setor aeroportuário nacional em benefício do turismo e da economia e está inteiramente disponível para trabalhar, no imediato, nas soluções hoje apresentadas pelo Governo”, referiu em comunicado, em comunicado enviado à Lusa.
Na sequência da posição do Governo hoje conhecida relativamente ao aumento da capacidade aeroportuária da região de Lisboa, a ANA garantiu que “vai dar seguimento ao processo de desenvolvimento desta decisão, nos termos do Contrato de Concessão”.
A decisão hoje aprovada pelo Governo em Conselho de Ministros extraordinário inclui o aumento da capacidade do atual aeroporto Humberto Delgado, até à entrada em funcionamento da nova infraestrutura.
A ANA, concessionária dos aeroportos que pertence à multinacional francesa Vinci, tinha manifestado publicamente a sua preferência por um aeroporto no Montijo, para o qual chegou a apresentar um projeto.
Em audiência no parlamento na semana passada, os promotores do projeto para um aeroporto em Santarém levantaram dúvidas legais quanto à capacidade da ANA poder apresentar candidatura à concessão do aeroporto em Alcochete, por já ter apresentado uma para o Montijo, e disseram que os advogados que consultaram acreditam que será preciso lançar um concurso para a concessão do Aeroporto Luís de Camões.
A CTI publicou no dia 11 de março o relatório final da avaliação ambiental estratégica do novo aeroporto, mantendo a recomendação de uma solução única em Alcochete, a mais vantajosa, ou Vendas Novas, mas apontou que Humberto Delgado + Santarém poderia ser uma solução transitória.
O PSD decidiu constituir um grupo de trabalho interno para analisar a localização do novo aeroporto de Lisboa, depois de ter acordado com o PS a constituição de uma CTI para fazer a avaliação ambiental estratégica.
O presidente social-democrata, Luís Montenegro, garantiu, antes de ser eleito, que a decisão seria tomada “nos primeiros dias” de Governo.
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