“O português vai estar na partida, em Lima, dentro de um Toyota Hilux, ao lado do seu compatriota Ruben Faria”, que foi segundo classificado na edição de 2013, na categoria de motos, indica o comunicado divulgado pela ASO.
A organização do Dakar lembrou que o todo o terreno é uma paixão antiga do atual treinador dos chineses do Shanghai SIPG, que no ano passado participou na Baja Portalegre 500, uma das mais emblemáticas provas nacionais.
Villas-Boas terá ponderado disputar aos comandos de uma moto o Dakar de 2018, que visitará o Peru, a Bolívia e a Argentina, mas recuou na intenção por considerar que não estava nas condições físicas ideais, optando pelos automóveis.
“Falei com o meu amigo Alex Doringer, o diretor desportivo da KTM, que me disse que precisaria de uma preparação completa, durante quase um ano e que seria preferível participar na categoria de automóveis”, explicou o técnico.
Ruben Faria disse que precisou de pensar “durante cinco segundos” no convite para ser copiloto de Villas-Boas, antes de aceitar o que qualificou de um grande desafio, que passa por “chegar ao fim de todas as etapas e não chegar muito atrasado”.
O treinador português, de 40 anos, admitiu ter fracassado no comando técnico do Shanghai SIPG, depois de ter terminado o campeonato chinês no segundo lugar, ter sido eliminado nas meias-finais da Liga dos Campeões da Ásia e da derrota na final da Taça da China, no domingo.
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