De acordo com fonte diplomática portuguesa, a área da agricultura estará no centro dos dois dias de visita oficial do primeiro-ministro, António Costa, a Angola, que se inicia na segunda-feira.
Pela parte do Governo de Luanda, está assumido o objetivo político de acelerar processos de diversificação da economia angolana, libertando-a da excessiva dependência face às variações do preço do petróleo nos mercados internacionais.
"Também da parte portuguesa há o objetivo de diversificar a nossa presença no mercado angolano, que tem estado muito centrada em projetos de obras públicas e na construção civil", disse fonte do executivo de Lisboa.
No Governo de António Costa, considera-se que Portugal reúne condições favoráveis para desenvolver projetos agrícolas em território angolano.
"Por um lado, a agricultura portuguesa conheceu nos últimos anos um processo de acelerada modernização tecnológica. Por outro lado, há em Portugal muito conhecimento acumulado sobre a agricultura em Angola, designadamente no que se refere às caraterísticas geológicas dos solos angolanos", justificou a mesma fonte.
No segundo e último dia de presença do primeiro-ministro em Luanda, na terça-feira, a comitiva governamental portuguesa visitará a empresa Agronabeiro, do Grupo Delta, que opera na área da torrefação de café - um projeto classificado como "emblemático" por parte do executivo de Lisboa.
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