Estão previstas as presenças na sessão dos líderes do Partido Socialista e do Bloco de Esquerda, António Costa e Catarina Martins, respetivamente.
Na obra, intitulada “Salvar o SNS - Uma nova Lei de Bases da Saúde para defender a democracia”, o advogado e escritor António Arnaut e o médico João Semedo defendem a exclusão das parcerias público-privadas (PPP) do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Para Arnaut, principal impulsionador desta conquista do regime democrático e presidente honorário do PS, e Semedo, antigo coordenador do BE, o SNS deve apostar nas carreiras dos profissionais de saúde e na eliminação das taxas moderadoras.
Os autores defendem ainda, designadamente, o regresso do SNS à gestão da administração pública, o respeito pelos contratos e direitos laborais, a reforma dos modelos de organização, funcionamento e articulação das unidades de saúde públicas e destas com a comunidade.
A sessão, com início às 15:30, decorre na antiga igreja do Convento de São Francisco, na margem esquerda do rio Mondego, cabendo a apresentação da obra a Januário Torgal Ferreira, bispo católico emérito das Forças Armadas, que escreveu o prefácio, e do histórico socialista Manuel Alegre, poeta e antigo candidato à Presidência da República.
Os dois autores “propõem uma nova Lei de Bases da Saúde, prometendo recuperar o SNS e devolver aos cidadãos uma saúde pública digna de uma democracia sã”, segundo uma nota da Porto Editora, que editou o livro.
Além do contributo para uma nova Lei de Bases, António Arnaut e João Semedo divulgam algumas “reflexões sobre a situação atual do SNS e enquadram as suas motivações” para a elaboração da proposta.
“Salvar o SNS - Uma nova Lei de Bases da Saúde para defender a democracia” constitui “um contributo valioso para o debate público sobre o Serviço Nacional de Saúde”, de acordo com a editora.
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