“Espero que o Conselho Europeu chegue rapidamente a uma decisão e aprove os nomes que têm a aprovar, não aprove os que não tem a aprovar, e, como eu disse a semana passada, deixemos o Conselho Europeu trabalhar”, disse aos jornalistas António Costa, em Leiria.
À pergunta sobre se está otimista face ao início da contagem decrescente, o antigo chefe do executivo socialista assegurou ser “sempre otimista”.
António Costa é orador numa conferência sobre “Segurança Internacional — Economia e Sociedade”, uma iniciativa promovida pela ADLEI — Associação para o Desenvolvimento da Região de Leiria.
O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, defendeu há uma semana que o nome de António Costa para o Conselho Europeu “reúne todas as condições para ser aceite” na cimeira da próxima semana, após ter garantido aos seus homólogos “apoio inequívoco” de Portugal à nomeação.
“Posso dizê-lo também, no decurso daquilo que já tinha sido uma afirmação que eu tinha feito junto dos meus colegas do Partido Popular Europeu [PPE], que se trata de uma candidatura que reúne todas as condições para ser aceite e consubstanciada com uma decisão final”, disse Luís Montenegro, em conferência de imprensa no final de uma reunião informal do Conselho Europeu, em Bruxelas.
O primeiro-ministro reiterou perante os seus homólogos europeus “de forma absolutamente inequívoca o apoio de Portugal, do Governo português, da Aliança Democrática” à candidatura do ex-primeiro-ministro português para sucessor de Charles Michel.
Para os principais cargos europeus estão a ser considerados Ursula von der Leyen para presidente da Comissão Europeia, António Costa para presidir ao Conselho Europeu, e ainda a primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, para alta-representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança.
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