José Couto Nogueira é jornalista desde os tempos do Antigo Regime e já trabalhou como repórter, colunista, editor, chefe de redacção e director em muitas publicações, entre elas o jornal digital "Alface Voadora", em 1997-2000. Viveu mais de 20 anos em Londres, São Paulo e Nova Iorque, e escreveu quatro livros de ficção e três de não ficção. Está no SAPO24 desde 2015.
Todos os países da ex-União Soviética que ficam na fronteira entre a Federação Russa e a UE a certa altura têm de escolher entre Bruxelas e Moscovo. Agora é a vez da Roménia.
Criou-se uma espécie de cisma na política nacional, entre aqueles que consideram o 25 de Abril de 1974 a Revolução que criou a atual República, e os que preferem colocar essa data no 25 de Novembro de 1975. A divergência de opiniões tem a ver com a ideologia; o 25 de Abril derrubou a ditadura do Est
Passe a igualdade institucional de todos os membros da União, a Alemanha é a locomotiva que puxa o comboio europeu; quando abranda, todas as carruagens perdem velocidade.
Chama-se COP e é a vigésima nona reunião mundial para fingir que queremos controlar o clima, no ano em que as temperaturas globais passaram 1,5.º Celsius acima da Era Pré-Industral.
A estrondosa vitória eleitoral de uma criatura horrível como 47º Presidente dos EUA tem sido comentada por todos os analistas dó mundo, sem conseguir esgotar as justificações.
Entre Maio de 1974 e Novembro de 1975 cerca de 500.000 pessoas vieram de Angola e Moçambique (não há números exatos), numa migração forçada que envolveu muito sangue, suor e lágrimas - situação de que o país não gosta de falar, mas que ainda é lembrada por muita gente. A jornalista Alexandra Marques
Desde que Vladimir Putin decidiu reconstruir a URSS num modelo pós-fascista que os pequenos países entalados entre a União Europeia e a Federação Russa vivem num sobressalto constante.
Desde que os judeus decidiram voltar para Israel, em 1947, que os muçulmanos não os querem lá. Já passaram 77 anos e a hostilidade não cessou, mas situação muda todos os dias. Estamos perante a chamada “Guerra Para Sempre”
A antítese entre a ciência e a religião é um assunto que já não desperta grandes polémicas. Depois de séculos em que, aqui no Ocidente, o assunto provocou muitas mortes na fogueira, a Igreja ocidental perdeu força e deixou de entrar nessas polémicas. Mas agora surge um novo ângulo: dois cientistas f
Depois da desculpa dos Jogos Olímpicos, Emmanuel Macron finalmente viu-se obrigado a escolher um primeiro-ministro. A escolha de Michel Barnier é inesperada e polémica.
Esta semana tomamos conhecimento de uma nova arma: os explosivos escondidos em aparelhos eletrónicos que podem ser ativados simultaneamente à distância e aos milhares. Aconteceu num país inteiro, o Líbano, mas de uma forma seletiva: só os cidadãos de um determinado grupo, o Hezbollah, foram atingido
A disputa entre os ortodoxos não surpreende, desde que a Rússia invadiu a Ucrânia. Surpreendente é o Papa Francisco, que não é tido nem achado para a disputa, tenha tomado o lado dos russos e, noutras questões, contra os norte-americanos.
O debate mais aguardado do planeta correu exatamente como se esperava; o rancor do passado contra a esperança do futuro. Mas a eleição da democrata ainda não está garantida.
A conversa com Isabel Rio Novo foi uma viagem emocionate. O tema em cima da mesa foi a sua nova biografia de Luís Vaz de Camões. O livro cumpre a dupla função de nos informar sobre um mundo passado e nos deleitar com descrições coloridas do Portugal e do Oriente da época gloriosa - que afinal não er
Quando a República Federal Alemã (dita “Ocidental”) e a República Democrática Alemã (dita “Oriental”) se unificaram, a 31 de Agosto de 1990, festejou-se no país inteiro, com um sentimento geral de alívio e felicidade. Atualmente, em 2024, o sentimento é de que a unificação não deu os resultados espe
A prisão em Paris, dia 24, de Pavel Durov, o russo/francês/emiradense/são-cristovense, residente no Dubai, que é dono na aplicação Telegram, está a levantar questões globais.
As migrações para a Europa levantam problemas humanitários que nenhum país (nem os países todos juntos) consegue resolver. Agora calhou a vez aos ingleses.
Há muitos tipos de revoluções, e o mais tradicional consiste na substituição violenta do governo por forças militares. Mas neste dia 5 e Agosto, a revolução no Bangladesh foi liderada por estudantes.
Faltam menos de 100 dias para as eleições e as perspectivas parecem mudar todas as semanas. Quanto a nós, a única situação inalterada será o resultado: ou uma autocracia (se Trump ganhar), ou uma guerra civil de baixa intensidade, dispersa e brutal (se Trump perder).