Esclarecendo depois a parte do negócio que não foi revelada publicamente, sublinhou que o que o foi mantido em segredo foi "a intenção do Estado comprar". Um ato que justifica por uma "razão óbvia": "No dia em que o Estado anunciasse que pretendia comprar ações dos CTT as ações iriam subir o preço, logo o que teríamos que pagar seria muito superior", diz o chefe do governo.
Recorda também que dos 27 países da União Europeia "só em três é que o Estado não têm uma participação nas suas empresas de correio", isto tendo em conta o facto de este ser um serviço "essencial" de acordo com o primeiro-ministro.
Sobre a transparência do processo, diz que "os relatórios da Parpública espelham esta operação", apesar desta ser diminuta. Porém, esta foi uma decisão do governo e executada "como a lei manda".
Recorde-se que a Parpública afirmou hoje que a compra de ações dos CTT, realizada até outubro de 2021, "ocorreu no cumprimento dos requisitos legais", com despacho do ministro das Finanças da altura, João Leão, e com parecer favorável da UTAM.
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