“O conceito do espetáculo será o mesmo, seremos os dois sozinhos com as nossas guitarras. Obviamente que o repertório será diferente, porque de há sete anos para cá tanto eu como o Miguel temos muitas músicas novas e muitas coisas que já fizemos entretanto, que iremos incluir neste espetáculo. Vai ser assim uma misturada”, contou António Zambujo, em declarações à agência Lusa.
Os músicos atuam em 23 de setembro, no Coliseu Micaelense, em Ponta Delgada, 07 de outubro, na Altice Arena, em Lisboa, e 28 de outubro, na Super Bock Arena – Pavilhão Rosa Mota, no Porto.
Estes concertos acontecem sete anos depois de terem dado 28 concertos nos Coliseus do Porto e de Lisboa, que tiveram lotação esgotada.
Cada concerto é diferente do outro porque, de acordo com António Zambujo, “são improvisados”.
“Temos uma base inicial, uma ordem de três ou quatro músicas no início e outras tantas no final, talvez aquelas mais conhecidas, e depois lá pelo meio é sempre meio imprevisível”, contou.
Nos espetáculos de 2016, até aconteceu António Zambujo tocar guitarra elétrica, “uma coisa que nunca tinha acontecido na vida” do músico.
“Como é um espetáculo tão despido, não tem banda, não tem nada, a interação que vai existindo com o público, a conversa que vamos tendo um com o outro, de vez em quando vão surgindo músicas que não fazem parte ou de que não nos lembramos, ou tocamos só um trecho de uma coisa, pode acontecer de tudo”, referiu.
Como “houve muita gente” que em 2016 assistiu “a mais do que um concerto”, há quem possa “testemunhar isso”. “Sabem que nenhum dos concertos foi igual. Foi sempre mudando uma música ou outra, a conversa também vai sempre puxando para uma coisa ou para outra. É isso que vai acontecer nestes”, afirmou.
Quanto à hipótese de os dois músicos poderem repetir ou igualar a marca dos 28 coliseus, António Zambujo disse que a ideia é apenas estarem em palco juntos a tocarem. “Que é uma coisa que gostamos muito de fazer. Não há qualquer objetivo de superar o que quer que seja”, referiu.
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