Estes dados foram referidos hoje à Lusa pela ministra da Habitação, numa entrevista que será divulgada na integra posteriormente e em que Marina Gonçalves refere que o valor anual de despesa associado a este apoio vai rondar os 240 milhões de euros.
"Há uma primeira leva de contratos de arrendamentos, que já foi identificada, em que o apoio já foi pago a cerca de 30 mil contratos de arrendamento, e agora teremos a segunda fase que nos vai permitir chegar a cerca de 180 mil contratos de arrendamento, o que significa cerca de 186 mil famílias", precisou a ministra.
Nos primeiros pagamentos efetuados, e que corresponderam a 32.115 agregados, o valor do apoio mensal (pago com retroativos a janeiro) rondou os 86 euros. "Agora nesta segunda leva [o valor do apoio mensal] é à volta de 100 euros", precisou a ministra.
Em causa está o pagamento de um apoio aos inquilinos cuja taxa de esforço com o pagamento da renda supera os 35% até ao valor máximo mensal de 200 euros.
No total – entre os 32 mil agregados identificados inicialmente e os cerca de 154 mil agregados agora identificados – o apoio vai chegar a cerca de 186 mil famílias. Um número que supera os 150 mil inicialmente estimados pelo Governo e que faz também a despesa anual associada à medida avançar dos 200 milhões de euros estimados inicialmente para 240 milhões de euros.
"Este é um programa a cinco anos e, por isso, mantendo-se a elegibilidade nos termos atuais estamos a falar à volta de 240 milhões de euros por ano", precisou a ministra.
Comentários