“As coisas estão complicadas”, disse à agência Lusa o autarca, afirmando que a sua maior preocupação, neste momento, é “a intensidade com que o fogo ainda arde a esta hora da noite”.
O autarca referiu que "os meios terrestres estão posicionados e a fazer o combate às chamas", mas mostrou-se preocupado com a extensão da frente, que “é muito grande”, e com a existência de um conjunto maior de casas nesta zona, que cria mais dificuldades aos bombeiros.
“Nesta zona existem sempre casas em risco, no entanto os bombeiros estão a dar um bom combate e uma boa proteção às casas”, afirmou.
Hélder Guerreiro referiu ainda que o incêndio já obrigou a evacuar quatro locais no concelho de Odemira (Vale dos Alhos, Vale de Água, Choça dos Vales e Relva Grande) e mais uma unidade de Turismo Rural, num total de mais de 100 pessoas retiradas.
O autarca admitiu que “não vai ser uma noite calma” e lamentou a falta de meios.
“Talvez fossem necessários mais meios no terreno, mas para já é o que há”, afirmou, adiantando que "tudo aponta para que (segunda-feira) seja um dia também duro”.
O incêndio que deflagrou cerca das 14:49 de sábado, em São Teotónio, Odemira, estava a ser combatido pelas 00:00 por 502 operacionais apoiados por 179 viaturas, segundo a página na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.
Em nota publicada na página oficial da autarquia na rede social Facebook, a Câmara de Odemira revelou que o presidente, Hélder Guerreiro, determinou a ativação do Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil, com efeitos às 14:30 de domingo.
A mesma fonte acrescentou que a Estrada Municipal 501, no acesso Relva Grande, e o Caminho Municipal 1186, entre as localidades de São Miguel e Vale dos Alhos, “estão condicionados” devido ao incêndio.
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