Um bombista suicida fez-se explodir na Manchester Arena, após um concerto de Ariana Grande, na passada segunda-feira, 22 de maio. O ataque fez 22 mortos e 75 feridos, 50 dos quais ainda hospitalizados, 17 ainda nos cuidados intensivos.
Detalha o Serviço de Saúde Nacional britânico que estar sujeito a cuidados intensivos não é o mesmo que estar em estado crítico, não tendo dado mais explicações sobre o estado de saúde efetivo destes pacientes. No entanto, recorda a Reuters, fontes hospitalares adiantaram na semana passada que alguns pacientes sofreram ferimentos que vão mudar as suas vidas, nomeadamente em órgãos fundamentais e membros.
Catorze suspeitos estão sob custódia da polícia, que continua a procurar cúmplices que tenham participado na preparação do atentado e está a tentar reconstituir os movimentos do atacante Salman Abedi, 22 anos, antes de detonar a bomba.
Os serviços secretos, na sequência deste ataque, estão a rever os procedimentos internos com o objetivo de perceber como é que o atacante - que já havia sido denunciado pelas suas posições e visões extremistas - escapou às autoridades.
Com o progresso da investigação, o nível de alerta terrorista no Reino Unido foi reduzido no sábado de “crítico” para “severo”, o que significa que um atentado é “muito provável”, mas já não “iminente”.
O regresso à normalidade vai acontecendo também em Londres, onde o palácio de Westminster, a sede do parlamento e popular atração turística, reabriu hoje ao público depois de ter estado fechado a visitantes desde o atentado como medida de segurança.
Também a estação ferroviária Victoria, que registou danos devido à explosão, reabriu esta terça-feira na presença do presidente da Câmara da cidade, Andy Burnham.
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