“Os atentados das últimas semanas na Europa, a todos os títulos condenáveis, para além do que possam ser as motivações daqueles que os praticam, bem como as densas nuvens de conflitualidade internacional que pairam sobre as relações políticas e económicas entre as nações, sublinham a necessidade de uma renovação que não seja simplesmente o regresso à normalidade de sempre”, afirmou D. José Ornelas.
O também bispo de Setúbal falava na abertura da 199.ª Assembleia Plenária da CEP, que decorre até sábado em Fátima (distrito de Santarém).
No dia 02, um apoiante do grupo 'jihadista' Estado Islâmico abriu fogo no centro de Viena, matando quatro pessoas no primeiro ataque deste género na Áustria desde há décadas.
O ataque surge no contexto de ressurgimento das ameaças 'jihadistas' desde a republicação das caricaturas de Maomé em França, pelo semanário satírico Charlie Hebdo.
Depois da morte do professor francês Samuel Paty, degolado no passado dia 16 de outubro por um extremista por ter mostrado caricaturas de Maomé aos alunos numa aula sobre liberdade de expressão, a França voltou a sofrer no dia 29 um novo ataque relacionado com o extremismo islâmico na cidade de Nice.
O ataque foi perpetrado por um jovem tunisino que matou com uma faca três pessoas, numa igreja católica daquela cidade francesa.
Ainda em França, no dia 31, um padre da igreja ortodoxa grega foi atingido por uma bala no interior de um templo da cidade de Lyon.
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