Eletricidade
Numa nota, publicada em 15 de setembro, a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) explicou que a “tarifa de energia reflete o custo de aquisição de energia do Comercializador de Último Recurso (CUR) nos mercados grossistas, sendo uma das componentes que integra o preço final pago pelos consumidores no mercado regulado”.
De acordo com a ERSE, face ao aumento de preços de energia no Mercado Ibérico de Eletricidade (Mibel), a entidade “atualizou o preço da tarifa de energia do mercado regulado, em cinco euros por MWh, com efeitos a partir de 1 de outubro de 2021”, salientando que “para a maioria dos clientes domésticos do mercado regulado, com potência contratada de 3,45 kVA, a atualização será cerca de 1,05 euros na fatura média mensal”.
Por outro lado, no caso de uma potência contratada de 6,9 kVA, o aumento rondará os 2,86 euros, indicou o regulador. Em julho a entidade já tinha aumentado o preço.
Tendo por base os consumidores-tipo do simulador de preços de energia da ERSE, “o impacte estimado da atualização da tarifa de energia para os consumidores do mercado regulado é de aproximadamente mais 3%, em relação aos preços em vigor, no total da fatura de eletricidade (com IVA)”, estimou a ERSE, sendo que, “atendendo à redução de 0,6% ocorrida em janeiro, com as atualizações de julho e de outubro próximo, a variação tarifária média anual entre 2021 e 2020 será cerca de 1,6%”, detalhou.
A nova tarifa vigorará entre hoje e o final deste ano e abrange os consumidores no mercado regulado (cerca de 5% do consumo total e de 933 mil clientes, em junho de 2021).
O regulador explicou que “as demais tarifas, fixadas a 15 de dezembro de 2020 para vigorarem no ano 2021, mantêm-se”.
Gás natural
Em 1 de junho, o regulador da energia anunciou que “apesar da redução da tarifa de acesso às redes, perspetiva-se uma subida no custo de aprovisionamento do gás natural, o que justifica o acréscimo nas tarifas transitórias de venda a clientes finais”.
De acordo com a entidade, “estão sujeitos a estas variações os cerca de 243,5 mil consumidores que permanecem no comercializador de último recurso e que representam cerca de 2% do consumo nacional”, estando a maioria já no mercado livre.
De acordo com os cálculos da ERSE, para um casal sem filhos (consumo tipo 138m3/ano), com uma fatura média mensal de 10,90 euros, o aumento será de 0,04 euros.
Já para um casal com dois filhos (consumo tipo 292m3/ano) e uma fatura média mensal de 20,23 euros a variação será de 0,07 euros por mês.
Estas tarifas irão vigorar entre hoje e 30 de setembro de 2022.
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