Tanya Plibersek falava em Lisboa na Conferência dos Oceanos da ONU, na sessão dedicada à gestão e conservação dos ecossistemas marinhos e costeiros, a que copreside.

O aquecimento das águas do Pacífico tem levado à morte e ao branqueamento dos corais na Grande Barreira de Coral, o mais extenso recife de coral do mundo, no nordeste da Austrália.

Sem mencionar montantes, Plibersek, que tomou posse em junho com a formação do novo Governo na Austrália, disse que o país está empenhado em recuperar outros ‘habitats’, como as pradarias marinhas e os mangais.

Sobre a preservação dos ecossistemas marinhos, a titular da pasta do Ambiente e Água defendeu que é necessário “agir a sério, em colaboração e imediatamente”, apontando que na Austrália, por exemplo, “os ambientes costeiros estão a ficar cada vez mais stressados”, em consequência dos efeitos das alterações climáticas.

A vice-ministra dos Negócios Estrangeiros do Chile, Ximena Fuentes, que também copreside à sessão, referiu que “qualquer esforço de proteção” dos ambientes marinhos deve ser “coordenado para aumentar a sua eficácia”.

“Os desafios da conservação dos oceanos não podem ser resolvidos com iniciativas individuais”, enfatizou, salientando que “todas as medidas de conservação” de áreas marinhas devem apoiar-se na ciência e envolver os povos costeiros.

O diretor-geral da organização ambiental WWF, Marco Lambertini, afirmou que o mundo está “a responder lentamente” à proteção dos ecossistemas marinhos.

“Temos de proteger maior área, nos sítios certos e de forma correta”, sustentou, realçando que a “pressão das atividades humanas” sobre os oceanos “nunca foi tão clara”.

“A saúde dos oceanos está a degradar-se”, frisou, defendendo medidas como uma “nova governação do alto mar”, corredores de migração seguros para peixes e organismos marinhos e o fim do financiamento da sobrepesca.

A Conferência dos Oceanos da ONU 2022 decorre até sexta-feira em Lisboa, é coorganizada por Portugal e Quénia e pretende impulsionar esforços globais de proteção dos oceanos.

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