Documentos judiciais divulgados esta quarta-feira revelaram que o casal pensava em ter um bebé, após o morte do seu filho de 31 anos num acidente de trânsito em 2019. Seis anos antes, uma filha de 29 anos morreu afogada num passeio de barco.

Nessa altura, um especialista em fertilidade avisou a mulher de que ela não poderia conceber devido à sua idade. Contudo, os testes do esperma do homem revelaram que ele permanecia viável.

Segundo o The Guardian, os nomes do casal não podem ser divulgados por razões legais.

Após a morte do seu marido, a 17 de dezembro, a mulher pediu à morgue do hospital para obter e conservar o seu esperma, o que não foi feito, por isso procurou uma ordem urgente do Supremo Tribunal da Austrália Ocidental.

A juíza Fiona Seaward concordou que o esperma seja recolhido, mas esclareceu que será necessária outra ordem judicial para que seja utilizado para fertilização.

A Austrália Ocidental não permite atualmente a fertilização póstuma. Para dar o próximo passo e utilizar o material, a mulher deve solicitar a transferência do processo para outra jurisdição que permita o procedimento.