Elementos dos executivos municipais das suas autarquias realizaram hoje uma ação no Seixal para exigir a construção da ponte.
"Trata-se de uma ponte com cerca de 400 metros, que ligará os dois concelhos, evitado que as populações tenham que percorrer os atuais 16 quilómetros que distanciam o Seixal do Barreiro", disse Joaquim Santos, presidente da Câmara Municipal do Seixal.
O autarca referiu que a ponte traria vantagens económicas e ambientais às populações dos concelhos da Margem Sul, cujo investimento ronda os 15 milhões de euros.
"Desde 1999 que está prevista uma estrada no Plano Rodoviário 2000, que é a ER 10, que liga Almada ao Seixal e Barreiro através desta ponte rodoviária que hoje aqui reivindicamos, contudo, a mesma está parada em Corroios", salientou.
Carlos Humberto, presidente da Câmara do Barreiro, referiu que um dos problemas na região é a falta de mobilidade.
"Um dos problemas é a falta de mobilidade e transportes entre os concelhos do Arco Ribeirinho Sul, o que dificulta a ligação entre as populações e prejudica também a atividade industrial", frisou.
Os dois concelhos já estiveram ligados em tempos, mas por via ferroviária. Em 1923, o vapor proveniente do Barreiro apitou pela primeira vez sobre a ponte que o ligava ao Seixal, com o tráfego a ser suspenso em 1969, após uma colisão de um navio, que provocou danos na estrutura, que não voltou a ser recuperada.
Os responsáveis das duas autarquias anunciaram que irão pedir uma reunião ao ministro das Infraestruturas, para sinalizar esta necessidade, com o objetivo de que as Infraestruturas de Portugal incluam esta ponte como uma das suas prioridades, no que se refere às acessibilidades na Margem Sul.
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