“Os CTT contratavam uma empresa para fazer este serviço e que estava a ser mal feito e, após uma reunião, estabelecemos um protocolo para assumir essa distribuição”, explicou o presidente da autarquia de Boticas, no distrito de Vila Real, Fernando Queiroga.
O protocolo, que entrará em vigor esta semana, irá aplicar-se em 23 aldeias do concelho, realçou.
Os CTT irão ressarcir a autarquia pela despesa causada pela distribuição, disse ainda.
Fernando Queiroga esclareceu também que a distribuição que é feita pelos funcionários dos CTT no restante concelho não merece reparos por parte da autarquia.
“Este protocolo vai garantidamente resolver o problema, pois [o serviço] será assumido pela autarquia. Vamos acompanhar a distribuição e existe uma maior ligação entre todos, com as juntas de freguesia”, vincou.
O autarca de Boticas garantiu que os atrasos registados não voltarão a acontecer e explicou que estes estavam a causar “muitos prejuízos à população”.
“Havia pessoas a não receberem as reforças, a pagarem juros de faturas da luz e das telecomunicações porque não recebiam atempadamente [a correspondência] e houve até cartas a desaparecerem”, lamentou.
A Câmara de Boticas promoveu na semana passada uma reunião com os responsáveis da direção da região Norte dos CTT para “encontrar soluções” para os atrasos nas entregas de correspondência e encomendas.
“Acreditamos que esta foi a melhor solução para podermos ir ao encontro das necessidades da nossa população e garantirmos tanto a eficácia como a celeridade que um serviço desta natureza deve ter, evitando muitos dos problemas que resultam do atraso do correio”, concluiu Fernando Queiroga.
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