"Com as intervenções que estão a decorrer, desde a monitorização do Mondego, desassoreamento, proteção das margens, limpeza de todo o leito do rio e leitos periféricos, as cheias não vão ocorrer tão cedo", salientou o autarca.

No entanto, acrescentou, "daqui a alguns anos será necessário repetir algumas das componentes que estão em curso, mas, da forma sistemática que foram escolhidas as soluções para cada uma das dificuldades com que nos deparámos nas cheias de 2016, as soluções têm capacidade de resposta e são eficazes".

Manuel Machado falava aos jornalistas à margem da consignação da empreitada de estabilização e requalificação da margem direita do rio Mondego, que representa um investimento superior a sete milhões de euros, cuja cerimónia foi presidida pelo ministro do Ambiente e Transição Energética.

A intervenção entre a Ponte de Santa Clara e o açude-ponte, numa extensão de 1.200 metros, é financiada em 85% pelo Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR), cabendo os restantes 15% ao município de Coimbra.

A obra na zona ribeirinha da cidade prevê a construção de muros de contenção e a requalificação do espaço público nas avenidas Cidade de Aeminium e Emídio Navarro, nas faixas confinantes com o rio.

A partir de hoje, a intervenção tem 540 dias para ser concluída.

Segundo Manuel Machado, as várias empreitadas em curso do município de Coimbra para fomentar a relação da cidade com a zona ribeirinha e potenciar a valorização do rio Mondego representam um investimento global superior a 20 milhões de euros.

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