"Os quatro recursos feitos para o TC foram aprovados e portanto podemos concorrer à Assembleia Municipal e às assembleias de Freguesia que estavam em causa (…). Isto deixou-nos felizes mas não posso deixar de realçar que nos atrasou quase um mês", disse o major, que usa como ‘slogan' de campanha "Valentim Loureiro - Coração de Ouro".
Em causa está o facto de o Tribunal Judicial da Comarca do Porto - Juízo Local Cível de Gondomar ter aceitado a lista de candidatura à câmara mas rejeitado, por duas vezes, a lista à Assembleia Municipal, bem como a três Assembleias de Freguesia: Fânzeres/S. Pedro da Cova, Rio Tinto e Melres/Medas.
A candidatura encabeçada por Valentim Loureiro, que foi presidente da Câmara de Gondomar durante duas décadas (três mandatos pelo PSD e dois como independente) mas em 2013, devido à lei de limitação de mandatos, não pôde concorrer, decidiu recorrer para o TC.
Para Valentim Loureiro, a decisão do TC é importante do ponto de vista financeiro mas também para garantir a presença de eleitos pelo seu movimento na Assembleia Municipal.
"Continuo a acreditar que vamos ser o concorrente mais votado, a candidatura com mais votos. É verdade que somos independentes, não temos os partidos atrás de nós, mas eu não sou cego e tenho confiança nos gondomarenses e os gondomarenses têm confiança em nós (…). Toda a gente sabe que a oposição, principalmente o PS e o PSD, aproveitaram-se deste tempo de indecisões por parte dos tribunais para nos atacarem", referiu.
São candidatos a Gondomar, distrito do Porto, o atual presidente da câmara Marco Martins (PS), Rafael Amorim (PSD/CDS-PP), Valentim Loureiro (Independente), Daniel Vieira (CDU) e Rui Nóvoa (Bloco de Esquerda).
O executivo da Câmara de Gondomar é composto por sete eleitos pelo PS, três eleitos pelo PSD/CDS-PP (um dos quais se tornou independente durante o mandato) e um eleito da CDU.
As eleições autárquicas realizam-se a 01 de outubro.
Comentários