"A situação [de infeção de um equídeo] foi identificada no âmbito das ações de vigilância dos serviços veterinários relativamente aos cavalos", disse hoje em declarações à agência Lusa a delegada de Saúde do Alentejo, Filomena Araújo, que esclareceu não existir informação de qualquer pessoa infetada até ao momento.
No entanto, para prevenir situações de eventual infeção, a Autoridade de Saúde do Alentejo Litoral emitiu esta semana um comunicado no sentido de "informar a população", bem como de divulgar "recomendações" de "medidas de proteção" em relação aos mosquitos, "que são os transmissores do vírus do Nilo".
Aplicar repelente de insetos, em particular ao amanhecer e entardecer, colocar o repelente após a aplicação do protetor solar, proteger janelas, carrinhos de bebé e berços com redes mosquiteiras, usar calças, camisolas de manga comprida e calçado fechado são as recomendações feitas pela entidade responsável pela Saúde Pública na região.
A Autoridade de Saúde recomenda ainda "eliminar os locais de reprodução de mosquitos, como poças e charcos".
"Neste momento não temos informação de haver pessoas infetadas nem de ter mosquitos também identificados", indicou Filomena Araújo, que esclareceu estar em curso a nível nacional "um programa de vigilância de mosquitos que possam transmitir este tipo de doenças" e que "também funciona na zona de Alcácer do Sal".
"Havendo esta ocorrência, importa-nos alertar as pessoas de modo a saberem como proceder para eventual risco", acrescentou a mesma responsável, que assegurou que a "situação está neste momento sob controlo".
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