Nos últimos meses, as autoridades de saúde identificaram 450 pessoas com doenças que podem estar ligadas ao uso de cigarros eletrónicos em 33 estados dos EUA.
Apesar de nenhum dispositivo de vaporização, líquido ou ingrediente dos cigarros eletrónicos estar comprovadamente ligado às doenças, os médicos suspeitam de alguma relação entre a prática do uso de cigarros eletrónicos e os casos clínicos registados.
Hoje, as autoridades de saúde dos EUA anunciaram a morte de uma terceira pessoa, no Estado do Indiana, repetindo o apelo para que os cidadãos abandonem o uso de cigarros eletrónicos.
“Embora não saibamos quais as substâncias prejudiciais, é importante que as pessoas saibam que, ao usar estes produtos, não sabem tudo sobre o que estão a inalar e os danos que isso pode provocar”, disse Kris Box, responsável pelo Departamento de Saúde do Indiana, comentando a morte de mais uma pessoa.
As outras duas mortes associadas aos cigarros eletrónicos aconteceram no Illinois e no Oregon durante este verão.
A governadora do Estado do Michigan, Gretchen Whitmer, decretou esta semana a proibição de venda de cigarros eletrónicos com sabores, acusando as empresas de publicidade enganosa, “para viciar crianças com a nicotina”.
A governadora, do Partido Democrata, ordenou que o Departamento de Saúde do Michigan emitisse regras de emergência que proíbam a venda de produtos com vapores de nicotina aromatizados.
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