PAs derrocadas controladas para a estabilização das arribas são uma prática preventiva que permite aumentar o nível de segurança, “pois a estabilidade de arribas é imprevisível fruto da variabilidade natural destas estruturas”, indicou a APA, em comunicado.
Os desmoronamentos de arribas são frequentes na costa do Algarve, em especial no barlavento algarvio, por ação das condições meteorológicas e pela própria dinâmica dos solos.
Segundo a autoridade do Ambiente, a observação das arribas rochosas e o registo dos movimentos de massa “são efetuados frequentemente por terra, em saídas de campo de rotina ou específicas após a ocorrência de tempestades ou forte precipitação, por mar e por ar, com a obtenção de fotografia contínua da costa, pelo menos uma vez por ano”.
“Complementarmente, foi construída uma rede de observadores locais - câmaras municipais, Polícia Marítima, pescadores e proprietários de apoios de praia - instruídos para comunicarem qualquer ocorrência associada à geodinâmica das arribas, seja a ocorrência de um desmoronamento, seja o aparecimento de sinais de agravamento de instabilidade”, lê-se no documento.
A Agência Portuguesa do Ambiente adiantou que está também a avaliar a intervenção em ocorrências verificadas nos últimos dias, nas praias de Maria Luísa (Albufeira), Porto de Mós (Lagos) e da Salema (Vila do Bispo), no distrito de Faro.
Na operação da derrocada controlada realizada hoje para a estabilização da arriba na praia de Arrifes, em Albufeira, estiveram envolvidos a Administração de Região Hidrográfica do Algarve, a Câmara de Albufeira e a Capitania do Porto de Portimão.
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