O autarca explicou que a situação foi identificada pela Junta de Freguesia de Parada de Todeia e imediatamente comunicada às autoridades do ambiente.

Peixes mortos e manchas poluentes foram observados no leito do rio, naquela localidade, tendo sido realizado o registo fotográfico da ocorrência e feitas análises à água.

Francisco Leal disse que se espera agora as conclusões da investigação policial em curso, a cargo do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA).

Segundo o vereador responsável pelo pelouro do Ambiente, este tipo de situações ocorre ocasionalmente no rio Sousa, mas não se conseguiu ainda identificar a origem da poluição.

Desconhece-se ainda se o foco tem origem no concelho de Paredes ou nos municípios a montante, indicou.

Em junho, a câmara enviou às juntas de freguesia um pedido no sentido de ser reforçada a vigilância do rio Sousa, com especial atenção para os sinais de poluição, preocupação que se acentuou com este caso, referiu o vice-presidente da câmara.

Questionado sobre a qualidade atual da água do rio Sousa (afluente do Douro), o autarca reconheceu que a situação não é a ideal, defendendo por isso o reforço da fiscalização por parte da Agência Portuguesa do Ambiente para evitar situações como a que foi detetada no domingo.