O comandante do Boeing 738 comunicou problemas de pressurização quando fazia a ligação entre o Funchal, na ilha da Madeira, e Amesterdão, na Holanda, acabando por fazer divergir o voo HV6630 para o aeroporto de Faro, onde aterrou em segurança às 12:50.
De acordo com informação publicada no sítio de Internet FlightRadar 24, que monitoriza os voos em tempo real, a aeronave, que foi escoltada pela Força Aérea até Faro, partiu daquele aeroporto com destino a Amesterdão às 13:51, aproximadamente uma hora depois da aterragem de emergência.
De acordo com fonte da empresa responsável pelos aeroportos portugueses, a aterragem do Boeing 738 em Faro "correu normalmente" e é uma "situação que acontece em todos os aeroportos".
A aeronave foi assistida por dois F-16M da Força Aérea que, na sequência do alerta, ativou “todo o seu sistema primário de Busca e Salvamento, no decurso da ocorrência”.
Esta foi a segunda vez em menos de 24 horas que a Força Aérea ativou a parelha de F-16 em alerta permanente na Base Aérea n.º 5, em Monte Real, Leiria, para escoltar uma aeronave civil em dificuldades.
No domingo, um avião da Air Astana, que descolou de Alverca e declarou emergência, esteve algum tempo a sobrevoar a região a norte de Lisboa e o Alentejo, numa trajetória irregular, antes de ter sido tomada a decisão de aterrar no aeroporto de Beja.
Neste caso, o Embraer da companhia do Cazaquistão tinha sofrido uma "falha crítica nos sistemas de navegação e de controlo de voo" e só conseguiu aterrar à terceira tentativa.
O voo KZR1388 descolou de Alverca às 13:21, e tinha como destino Minsk, capital da Bielorrússia, depois de um período de manutenção nas OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal.
Na sua conta na rede social "Twitter", o ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, salientou a prontidão da FAP: "É muito raro ter 2 emergências em 2 dias, mas a FAP estava preparada", escreveu.
[Notícia atualizada às 15:55]
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