
Fonte da TAP confirmou ao Observador que a aeronave aterrou hoje em segurança no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, depois de ter sido necessário regressar por terem sido detetados "maus odores a bordo".
Segundo o site FlightRadar24, o avião mudou de rota pouco depois de passar a fronteira com Espanha. O destino final era Viena e os passageiros vão seguir viagem noutra aeronave.

Mas este não é caso único. A 17 de abril, a TAP garantiu que tem estado a atenta aos episódios de odores que têm levado a aterragens de emergência, realçando que se trata de uma percentagem residual de voos e uma questão transversal ao setor.
Um dia antes, um avião Airbus A320 da TAP aterrou de urgência no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, devido a um caso de inalação de odores ('fumes', em inglês).
No dia 11 de março, a alegada presença de cheiros a bordo e a indisposição de alguns elementos da tripulação levaram um Airbus A321neo da TAP, com 192 passageiros, a divergir para o Porto, depois de descolar de Lisboa com destino a Londres, segundo o boletim trimestral do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF).
Segundo o GPIAAF, havia informação prévia da tripulação de voo sobre problemas anteriores com cheiros na aeronave do evento, referente ao mesmo dia, nos dois voos anteriores.
No primeiro voo entre Lisboa e o Funchal foi reportada “a presença de cheiros estranhos na zona traseira da aeronave”.
De acordo com o GPIAAF, em 2024 houve 1.249 reportes deste tipo de ocorrências na base de dados europeia, sendo um assunto que tem vindo a ser objeto de atenção pela indústria, organismos de investigação e EASA, regulador europeu.
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