O secretário-geral do PS, e também primeiro-ministro, vai estar hoje naquela cidade para a última sessão organizada pelo Partido Socialista (PS) no âmbito da preparação do programa do partido para as eleições legislativas deste ano.
"Fomos burlados. Primeiro pelo antigo Banco Espírito Santo (BES) e depois pelo Governo. Foi-nos dito que havia uma provisão para cobrir a burla do BES, mas depois esse dinheiro desapareceu e foi desviado para pagar a dívida do BES a outros banco", explicou à Lusa um dos representantes do grupo, António Cruz.
Estão à sombra, vão almoçando e distribuindo o que "cada um trouxe".
"Alguns de nós sobrevivem com a ajuda dos outros. Ficaram sem nada. Confiaram nos gerentes dos bancos, alguns nem sequer sabiam ou sabem ler. Fomos todos enganados", explica outra manifestante.
Prometem continuar os protestos: "Já fizemos mais de 100 manifestações. Nós e os lesados que viviam em Portugal. Depois uns aceitaram o acordo proposto e receberam algum, muitos de nós não receberam nada", explicou o porta-voz.
A António Costa querem "pedir contas, porque se diziam e há papeis que dizem que havia dinheiro para pagar aos lesados, quer residentes, quer imigrantes, porque é que isso ainda não foi feito”.
“Até porque ele [António Costa] prometeu que o faria se fosse eleito", acrescentou.
Segundo afirmam, foram alvo de "um engodo de papéis, leis e ladrões porque o dinheiro não se esfumou, em algum lado ele está".
A convenção, marcada para as 15:00, será dedicada à temática "Sociedade Digital".
Sob o lema Porque#TodosDecidem, foram organizadas, entre 15 de junho e hoje, quatro convenções temáticas centradas em quatro desafios nacionais (desigualdades, alterações climáticas, demografia e sociedade digital), que culminam numa convenção nacional, a realizar no dia 20 de julho, em Lisboa, com a apresentação do programa eleitoral.
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