O presidente da Associação de Pais, Paulo Gomes, disse à Lusa que em causa estão as obras de retirada de amianto, que deixaram a escola “praticamente a descoberto”.
“Choveu e a escola ficou um descalabro”, referiu, sublinhando que em causa está a segurança e a própria saúde pública de toda a comunidade escolar.
Frisou que a associação de pais não está, “de todo”, contra as obras, mas sim contra o ‘timing’ escolhido.
Na semana passada, de quinta para sexta-feira, uma “grande parte das crianças da primária ficou com os livros, cadernos, capas, tudo estragado”, disse ainda.
A chuva fez ainda levantar “por completo” o taco do soalho, receando também os pais pela segurança da instalação elétrica.
“Não há as mínimas condições de funcionamento”, apontou.
Marta Ribeiro, também da associação de pais, disse à Lusa que o boicote às aulas vai continuar enquanto não for encontrada uma “solução condigna”.
“No mínimo, que coloquem aqui contentores para servirem, provisoriamente, de salas de aulas”, reivindicou, assegurando que hoje nenhuma criança foi à escola, apesar de os portões estarem abertos.
Os pais já pediram à Delegação de Saúde que faça uma inspeção à escola.
A Lusa contactou a Câmara de Barcelos, que remeteu para mais tarde uma eventual reação.
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