
Segundo a presidente da referida estrutura do distrito de Aveiro e Área Metropolitana do Porto, Lurdes Soares, o ataque deu-se quarta-feira à tarde na Escola Básica e Jardim-de-infância do Outeiro, quando os portões do estabelecimento estavam abertos para que pais e encarregados de educação acedessem ao interior para acompanhar as crianças na saída das aulas e regresso a casa.
“Uns miúdos começaram a gritar, cheios de medo, e o cão foi atacar logo a menina que estava mais calma”, revela Lurdes Soares à Lusa. “Mordeu-a debaixo do braço e foi um pai que estava lá a falar com a professora que a foi separar do cão. A menina depois foi para o hospital e teve que levar pontos na axila, mas já veio para casa e está bem, a tomar antibióticos para evitar risco de infeções”, acrescenta.
Segundo essa responsável, o cão será propriedade de um morador que é vizinho da escola e cuja residência “já está sinalizada” pelas autoridades policiais. Com a entrada e saída de pessoas nessa habitação, o pitbull terá ficado sem vigilância e saiu para a rua, dirigindo-se então para o recreio da escola.
“Percebemos que esta situação podia ter acontecido na rua, a qualquer outra pessoa, mas isto preocupa-nos na mesma”, afirma Lurdes Soares.
Contactado pela Lusa, o Hospital de São Sebastião, onde a menina foi assistida, diz que essa esteve menos de uma hora na urgência e recebeu alta médica logo depois.
A Câmara Municipal da Feira remeteu para mais tarde detalhes sobre o caso, inclusive sobre o acompanhamento a dar ao animal que atacou a criança.
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