No documento, a que o jornal Público (acesso limitado) teve acesso, a empresa defende "o projeto irá fomentar a coesão e competitividade territoriais, na medida em que se pretende, numa primeira fase, servir cidades de Norte a Sul, no Eixo Atlântico do país, apostando na integração intermodal, garantindo ligações mais rápidas às restantes regiões".
Escreve o Público esta segunda-feira que a B-Rail prevê construir a sua oferta com dez comboios e chegar às 12 ligações diárias Lisboa – Porto (em cada sentido), das quais duas seguem de Lisboa para Faro e três do Porto para Braga.
A empresa quer ainda colocar comboios e autocarros (Rede Expresso) em rede, integrando o tarifário, a bilhética e os horários os dois modos de transporte.
O mesmo já tinha sito noticiado esta sexta-feira pelo semanário Expresso. À publicação, Alberto Ribeiro, gestor do grupo Barraqueiro, explicou que “a lógica é alargar a rede de transportes do grupo". "Em face do processo de liberalização europeu [ferroviário], entendemos que é uma oportunidade de entrar de forma mais profunda no sistema ferroviário. Já operamos a Fertagus, e esta liberalização permite-nos entrar nas ligações de longo curso. O objetivo inicial é começar a fazer ligações no eixo atlântico português, mas temos uma ambição internacional, particularmente ibérica”, continuo.
O grupo Barraqueiro, detido em 68,5% pelo empresário Humberto Pedrosa, foi o primeiro operador privado em Portugal e já é operador ferroviário através da Fertagus desde 1997 (Lisboa-Setúbal, pela Ponte 25 de Abril) a que se junta a experiência nas concessões do Metro ao Sul do Tejo e do Metro do Porto.
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