Citando uma fonte no Kremlin, a agência estatal russa TASS, informa que Assad e os seus familiares receberam asilo na capital russa, Moscovo.
Houve muita especulação sobre o paradeiro de Assad após relatos de que fugiu de Damasco antes que os rebeldes chegassem esta manhã.
A Rússia, um dos aliados mais próximos de Assad, confirmou hoje mais cedo que este havia deixado a Síria, mas não disse onde estava, nem se Moscovo lhe deu refúgio.
Recorde-se que os rebeldes declararam hoje Damasco ‘livre’ do Presidente Bashar al-Assad, após 12 dias de ofensiva de uma coligação liderada pelo grupo islâmico Organização de Libertação do Levante (Hayat Tahrir al Sham ou HTS, em árabe), juntamente com outras fações apoiadas pela Turquia, para derrotar o governo sírio.
O Presidente sírio, no poder há 24 anos, deixou o país perante a ofensiva rebelde, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Rússia, China e Irão manifestaram preocupação pelo fim do regime, enquanto a maioria dos países ocidentais e árabes se mostrou satisfeita por Damasco deixar de estar nas mãos do clã Assad.
No poder há mais de meio século na Síria, o partido Baath foi, para muitos sírios, um símbolo de repressão, iniciada em 1970 com a chegada ao poder, através de um golpe de Estado, de Hafez al-Assad, pai de Bashar, que liderou o país até morrer, em 2000.
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