A queda do regime sírio destapou numa 'villa' luxuosa junto à fronteira com o Líbano um dos seus laboratórios de captagon, uma anfetamina altamente aditiva que era traficada para financiar um estado falido e que lhe trouxe má vizinhança.
As notícias da descoberta de valas comuns na Síria fazem aumentar os receios dos familiares de largos milhares de desaparecidos nas prisões políticas, numa busca que está apenas no início e permanece "um mistério" que o regime deposto deixou.
Os habitantes do sul da Síria expressam medo das incursões militares israelitas desde a queda do regime de Bashar al-Assad, numa vasta região onde as novas autoridades ainda não chegaram e vigiada por milícias civis, que recusam "gente indesejável".
O presidente deposto Bashar al-Assad afirmou nesta segunda-feira que não fugiu de maneira premeditada da Síria no dia em que os rebeldes tomaram a capital Damasco e disse que a Rússia pediu a sua saída de uma base militar sob ataque, na sua primeira declaração após o fim do seu regime.
O mausoléu de Hafez al-Assad, pai do presidente sírio Bashar al-Assad, foi incendiado na sua cidade natal, Qardaha, de acordo com imagens de vídeo obtidas nesta quarta-feira (11) pela AFP, que mostram combatentes rebeldes e jovens a assistirem ao incêndio.
O partido sírio Baas, do ex-Presidente Bashar al-Assad, declarou hoje apoiar a fase de transição no país, após o derrube do regime por uma coligação rebelde.
O Presidente sírio, Bashar al-Assad, visitou hoje os Emirados Árabes Unidos (EAU), informou o seu gabinete, marcando a sua primeira viagem a um país árabe desde há pelo menos 11 anos, quando eclodiu a guerra civil na Síria.
O Presidente sírio acusou hoje os Estados Unidos e os seus aliados de lançarem uma "campanha de falácias e mentiras" após a ofensiva militar lançada no sábado na Síria por Washington, Londres e Paris.
O regime sírio retomou hoje o controlo total de Alepo, segunda cidade do país, garantindo a sua mais importante vitória face aos rebeldes desde o início da guerra em 2011.
Mais de meia centena de pessoas reuniu-se hoje na praça Luís de Camões, em Lisboa, para um protesto contra o alegado massacre de civis na cidade síria de Alepo, parcialmente controlada por forças da oposição ao regime.