No requerimento, dirigido ao presidente da autarquia e datado de segunda-feira, a vereadora do BE na Câmara Municipal de Lisboa, Beatriz Gomes Dias, recorda que desde maio de 2022 pernoitavam “algumas pessoas em situação de sem abrigo” ao lado da Igreja de Nossa Senhora dos Anjos, número que foi aumentando durante o verão.
Na sequência da situação, “houve uma doação de tendas que foram montadas naquele espaço” para a época do inverno.
Porém, aponta a deputada, “a partir de sexta-feira desapareceram as tendas e as pessoas e foram colocadas grades à volta do Jardim” António Feijó, junto à igreja.
Perante a mudança, Beatriz Gomes Dias faz cinco perguntas a Carlos Moedas, questionando a abordagem utilizada com as pessoas em causa.
A deputada quer saber “que tipo de ação foi levada a cabo para a retirada das pessoas” que pernoitavam naquele espaço e “de quem partiu a iniciativa” de o fazer, bem como quem concretizou a ação e se a Câmara Municipal de Lisboa esteve envolvida.
Beatriz Gomes Dias pergunta ainda que soluções foram encontradas para essas pessoas e com que duração.
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