Segundo as informações divulgadas pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), houve em 2016-2017 um total de 71.816 bolsas atribuídas, mais 2.949 do que no ano letivo anterior.
Em crescendo estão também o número de candidatos, e o número de bolsas recusadas.
Das 94.531 candidaturas submetidas no último ano (contra as 90.572 de 2015-2016) 21.936 foram indeferidas (contras as 20.534 de 2015-2016).
A tutela refere que “o número de bolsas de estudo a estudantes cresce mais de 4% desde 2015 e atinge o valor máximo da década em 2016-2017”.
A informação do MCTES recorda as alterações promovidas no processo de atribuição de bolsas de estudo para o próximo ano letivo, referindo que “a contratualização da atribuição das bolsas de estudo é traduzida num procedimento simplificado e automático para todos os anos subsequentes ao primeiro ano de atribuição de bolsa”.
“O processo de candidatura a bolsas de estudo para o ano letivo de 2017/2018 encontra-se aberto desde 25 junho de 2017 estando 3.250 candidaturas submetidas até ao momento, (+5% que em mesmo momento do ano anterior). É estimado que cerca de 50% estão em condições de serem alvo de processo de renovação automática”, adianta a tutela.
Sobre os cursos técnicos superiores profissionais (CTESP), as formações curtas de dois anos lecionadas pelos institutos politécnicos, de nível superior, mas que não conferem grau académico, os números do Governo mostram que havia 11.013 inscritos nestes cursos, maioritariamente no ensino superior público, onde a oferta é maior.
O número é quase o dobro dos inscritos no ano letivo anterior.
Os CTESP foram lançados no mandato do ex-ministro da Educação e Ciência Nuno Crato, com o objetivo de ligar o ensino superior às empresas e ao mercado de trabalho.
No que diz respeito a bolsas de doutoramento atribuídas pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), os dados do MCTES indicam que houve em 2016 um crescimento face a 2015, com 1.380 bolsas atribuídas em 2016 contra as 895 do ano anterior.
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