O abandono escolar, as limitações da ação social ou o acesso ao ensino superior serão debatidos este fim-de-semana por associações de estudantes de todo o país, que no final apresentarão propostas de alteração às atuais políticas públicas.
Metade dos alunos deslocados do ensino superior vive em quartos sem contrato de arrendamento e sem hipótese de recorrer a apoios financeiros, segundo um estudo nacional, que estima que gastem cerca de mil euros mensais para estudar.
Mais de 108 mil alunos do ensino superior candidataram-se este ano a uma bolsa de estudo, segundo dados da tutela, que revelam ser o maior número de pedidos da última década.
Os partidos com assento parlamentar foram hoje unânimes quanto à necessidade de melhorar os apoios aos estudantes do ensino superior, mas sem apoiar expressamente os únicos projetos de lei em discussão, do PCP e Livre.
Os deputados vão discutir na sexta-feira várias propostas e uma petição pela valorização dos salários dos investigadores e professores do ensino superior, que perderam quase 30% do seu poder real de compra nos últimos 20 anos.
O ministro da Educação, Ciência e Inovação anunciou hoje que o Governo quer criar, no próximo ano letivo, um novo sistema de ação social do Ensino Superior, que visa garantir “efetivamente igualdade de oportunidades”.
Oito mil estudantes conseguiram colocação na 2.ª fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior (CNAES), em que 59% dos candidatos ficaram de fora, segundo informação oficial divulgada hoje.
O Conselho Nacional de Juventude (CNJ) manifestou no domingo preocupação com a possibilidade do descongelamento das propinas no ensino superior, alertando que criaria pressão financeira adicional sobre as famílias, dificultando o acesso à educação superior de qualidade.
Os cursos profissionais não são novidade em Portugal, mas o preconceito continua ao fim de 30 anos. Associados a alunos com mais dificuldades, são também essenciais para as áreas técnicas no país e levam muitos miúdos a começar cedo no mercado de trabalho, com profissões imprescindíveis. Contudo, ta
Num momento em que os preços dos quartos para estudantes estão a preocupar muitos pais, que veem o futuro académico dos filhos ameaçado, o país assiste à confusão legal e política nos diplomas dos apoios ao alojamento.
O ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa destacou hoje ter sido a única universidade que esgotou as vagas na primeira fase do concurso de acesso ao ensino superior, enquanto a Universidade do Porto realçou a liderança no índice de procura.
Os estudantes do ensino superior vão contar com mais apoios ao alojamento no próximo ano letivo, mas a necessidade de recorrer ao mercado paralelo de arrendamento deixa muitos sem acesso ao complemento.
As rendas médias dos quartos rondam os 386 euros no Porto e chegam aos 480 euros em Lisboa, “preços proibitivos”, dizem representantes dos estudantes, que consideram que o alojamento é o maior entrave à frequência do ensino superior.
A licenciatura em Engenharia Aeroespacial volta a liderar a lista dos cursos com média de entrada mais elevada, numa lista de 23 opções em que só os alunos com mais de 18 valores conseguiram entrar.
Quase 50 mil alunos conseguiram colocação na 1.ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior, número que representa um aumento em relação ao ano passado, ficando de fora apenas 14,3% dos candidatos.
Os 21 cursos de Educação Básica, para a formação de professores, esgotaram as quase mil vagas disponíveis na 1.ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior, cujos resultados foram divulgados hoje.
O prazo para concorrer à primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior terminou na segunda-feira com 58.641 candidatos, menos 723 do que no ano passado.
A Direção-Geral do Ensino Superior validou 91.585 pedidos para a devolução do valor das propinas e deverá encaminhar, entre hoje e quinta-feira, a validação dos últimos pedidos em análise para a Autoridade Tributária, que já iniciou os pagamentos.
As universidades e politécnicos abriram este ano cerca de 55 mil vagas para novos alunos no concurso nacional de acesso, com um aumento nos cursos com médias mais altas, de Educação Básica e competências digitais.
Os jovens continuam a ter, em média, salários mais baixos, mas ter um curso de ensino superior parece garantir cada vez mais oportunidades de trabalho e mais bem pagos, sugere um relatório divulgado hoje.
Cerca de 22 mil jovens deixaram de estudar quando terminaram o curso profissional em 2022, segundo dados da Direção-Geral de Estatísticas, que indicam que apenas seis mil prosseguiram os estudos para o ensino superior.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, defendeu hoje que "a melhor porta de entrada" para o país ter "uma imigração bem-sucedida" são as instituições de ensino superior, aproveitando o talento vindo de fora para uma economia nacional mais competitiva.
O abandono escolar após o primeiro ano de licenciatura voltou a aumentar nas instituições de ensino superior públicas, fixando-se em 11,73%, segundo dados divulgados hoje que mostram que continua a ser nos politécnicos que os alunos mais desistem.
O ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa irá estar de portas abertas, na quinta-feira, para divulgar a eventuais candidatos as 500 vagas de doutoramentos que vai abrir no próximo ano letivo.