A proibição de caça que vigorava até agora foi introduzida no país em 2014, pelo anterior Presidente, Ian Khama, um grande defensor da conservação dos elefantes.
O atual Presidente, Mokgweetsi Masisi, foi eleito em abril do ano passado e começou a rever a lei que proibia a caça de elefantes cinco meses depois, o que causou atritos com o seu antecessor Khama.
Um comunicado do Ministério do Meio Ambiente, Conservação de Recursos Naturais e Turismo do Botsuana, justifica que com a suspensão da caça “o número e os altos níveis de conflitos entre humanos e elefantes e o consequente impacto sobre os meios de subsistência estava a aumentar”.
O documento acrescenta que a caça passará a ser permitida de acordo com as leis e regulamentos que regem a conservação da vida selvagem, a caça e o licenciamento.
O ministro do Meio Ambiente do Botsuana, Onkokame Kitso Mokaila, anunciou para comprometeu-se a dar mais informações sobre os novos desenvolvimentos na quinta-feira.
O Governo do Botsuana – que apresentou hoje, oficialmente, o levantamento da suspensão – defende que a população rural é a favor desta medida, por se confrontarem regularmente com a destruição de campos agrícolas por manadas de elefantes.
O Botsuana tem a maior população de elefantes da África, estimada em 160.000. O número de elefantes no país quase triplicou nos últimos 30 anos, segundo especialistas.
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