“O Governo brasileiro recebeu, com profunda consternação, as notícias das mortes do Presidente da República Islâmica do Irão, Ebrahim Raisi, do chanceler, Hossein Amir Abdollahian, e de outras autoridades do país, em decorrência da queda de helicóptero ocorrida (…) no interior do país”, frisou uma nota divulgada pelo Ministério da Relações Exteriores do Brasil.
O Governo brasileiro frisou no mesmo comunicado que “estende aos familiares do Presidente (…), do chanceler (…) e das demais vítimas, e ao Governo e povo iranianos os mais sinceros sentimentos de solidariedade e pesar pelas irreparáveis perdas”.
O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, reiterou a mensagem de pesar na rede social X (antigo Twitter), apresentando também condolências aos familiares de todas as vítimas, ao Governo e ao povo iraniano.
Em janeiro, o BRICS, bloco que reúne economias emergentes e era formado pela África do Sul, Brasil, Rússia, Índia e China, foi oficialmente ampliado para incluir o Egito, Etiópia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e o Irão.
A decisão foi anunciada na cúpula dos BRICS de Joanesburgo, em agosto de 2023.
O helicóptero que transportava também o Presidente e o ministro dos Negócios Estrangeiros despenhou-se na zona de Kalibar e Warzghan, na província do Azerbaijão Oriental, no noroeste do país.
As equipas de socorro iranianas recuperaram os restos mortais de Ebrahim Raisi e dos outros oito passageiros que seguiam no helicóptero.
O Governo iraniano confirmou a morte de Raisi, acrescentando que o desastre não vai causar “qualquer perturbação na administração” do país.
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