Segundo um comunicado do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), trata-se do melhor resultado anual alcançado desde o início da série histórica com estatísticas sobre a balança comercial do país, iniciada em 1989.
O MDIC explicou que o bom desempenho da balança comercial brasileira no ano passado se deu principalmente pela recuperação dos preços internacionais dos bens primários e a colheita recorde de alimentos.
Em 2017 as exportações do país totalizaram 217,7 mil milhões de dólares (180,5 mil milhões de euros), o que representa um aumento na média diária de exportações de 18,5% relativamente a 2016.
Já as importações de produtos do exterior feitas pelo Brasil somaram 150,7 mil milhões de dólares (125 mil milhões de euros) no mesmo período, um aumento de 10,5% da média diária frente 2016.
As vendas para a Ásia cresceram 27,7% no período em referência e apenas a China comprou 50,2 mil milhões de dólares (41,6 mil milhões de euros) em produtos brasileiros como soja, petróleo bruto, carne e celulose.
Assim, a China voltou a ser o maior comprador de produtos brasileiros em 2017, à frente dos Estados Unidos, que totalizou importações de 26,9 mil milhões de dólares (22,3 mil milhões e euros) e da Argentina, que terminou o ano comprando produtos cujo valor somado atingiu 9,4 mil milhões de dólares (7,8 mil milhões de euros).
Em dezembro, o excedente da balança comercial do Brasil foi de 4,5 mil milhões de dólares (3,7 mil milhões de euros), um resultado 13,2% maior ao obtido no último mês de 2016 e 41% superior ao de novembro.
Durante um encontro com jornalistas para apresentar estes dados em Brasília, Abrão Neto, secretário de Comércio Exterior do MDIC, estimou que a balança comercial do país deve terminar 2018 com um excedente de 50 mil milhões de dólares (41,4 mil milhões de euros).
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