A decisão do novo Governo brasileiro liderado pelo Presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, foi anunciada em nota do Ministério das Relações Exteriores, na qual se acrescenta que o regresso do Brasil ao pacto já foi comunicado à ONU e às agências internacionais envolvidas no cuidado aos migrantes.

O abandono do pacto migratório foi uma das primeiras decisões de política externa adotadas em janeiro de 2019 por Bolsonaro, apoiado pela extrema-direita, que durante quatro anos manteve uma linha de crítica permanente ao que qualificou como “globalismo”.

O Pacto Global para uma Migração Segura, Ordenada e Regular foi ratificado em 2018 na Assembleia-Geral da ONU por um total de 152 países, incluindo o Brasil.

Lula da Silva, que assumiu a Presidência em 01 de janeiro, após vencer as eleições em outubro passado contra Bolsonaro, disse que a prioridade da sua política externa será a “volta do Brasil ao mundo” sob a bandeira do multilateralismo, que historicamente marca a diplomacia do país.