Assim, o Brasil totalizou 200.498 vítimas mortais desde que o primeiro caso da doença foi notificado no país, em 26 de fevereiro de 2020.
O Executivo brasileiro também informou o registo de 87.843 casos de covid-19 em 24 horas, dado que elevou para 7.961.673 o número de infeções confirmadas no país.
O Ministério da Saúde brasileiro destacou que 7.096.931 pessoas infetadas já recuperaram da doença, enquanto 664.244 pacientes contaminados estão sob acompanhamento médico.
Os números confirmam o Brasil, com seus 210 milhões de habitantes, como um dos lugares mais afetados pela doença no mundo, ocupando o segundo lugar em número de mortes, atrás apenas dos Estados Unidos (360.741), e o terceiro com mais casos, sendo superado pelos Estados Unidos (mais de 21 milhões de infetados) e a Índia (10,3 milhões de infetados).
O país sul-americano ultrapassou a barreira de 200 mil mortos num momento em que a covid-19 voltou a elevar a preocupação dos gestores de grandes cidades como Manaus e o Rio de Janeiro, que viram o número de internações saltar a partir de novembro e estão com hospitais públicos e privados lotados.
O Governo brasileiro ainda não tem uma data para iniciar sua campanha de vacinação contra o novo coronavírus, algo que já é uma realidade em cerca de 50 países, incluindo alguns da América Latina como Argentina, México e Chile.
No entanto, o Ministério da Saúde brasileiro anunciou hoje que comprará 100 milhões de doses da Coronavac, um imunizante desenvolvido pelo laboratório chinês Sinovac e o Instituto Butantan, instituição científica ligada ao governo regional do estado de São Paulo, que testou o remédio e deverá fabricá-lo no país sul-americano.
Segundo o ministro da Saúde do país, Eduardo Pazuello, o Brasil tem, além da Coronavac, mais de 250 milhões de vacinas compradas de outras fabricantes internacionais.
A maior parte destas vacinas foram adquiridas junto ao laboratório AstraZeneca, que desenvolveu um imunizante em parceria com a Universidade de Oxford.
Pazuello também frisou que a campanha de vacinação no Brasil deve começar, no melhor dos cenários, em 20 de fevereiro.
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