"Hoje, todos os membros desta Câmara têm a responsabilidade de decidir se vão ou não colocar o interesse nacional em primeiro lugar. E não apenas uma questão ideológica ou um interesse de um partido político, mas também os interesses mais vastos dos nossos eleitores", argumentou no parlamento.
O parlamento encontra-se reunido numa sessão extraordinária para debater e aprovar o acordo revisto para a saída do Reino Unido da União Europeia, cujas negociações foram concluídas na quinta-feira.
As principais alterações incidiram no protocolo relativo à Irlanda do Norte, removendo o mecanismo de salvaguarda para evitar uma fronteira física com a vizinha República da Irlanda designado por 'backstop'.
O novo protocolo mantém a província britânica no território aduaneiro do Reino Unido, apesar de ficar alinhada com leis da UE que facilitam o movimento de mercadorias na ilha inteira.
Na Declaração Política que acompanha o acordo, e que contém orientações para as futuras relações entre o Reino Unido e UE, foram feitas alterações que substituem a ambição de criar uma "zona de comércio livre" por negociar um "acordo de comércio livre".
Um Acordo de Saída da UE negociado por Theresa May foi chumbado três vezes, a última das quais por uma margem de 58 votos.
"Eu já disse isto muitas vezes. Espero que seja a última vez que tenho de o dizer. Se não querem uma saída sem acordo, precisam de votar num acordo. As empresas estão desesperadas por certeza, e as pessoas querem certeza em suas vidas", vincou a antiga primeira-ministra, que mantém funções como deputada.
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