De acordo com o site da Proteção Civil, o alerta para a ocorrência foi dado às 16h41. No local estão 43 bombeiros e 14 viaturas.
"O incêndio está localizado no terceiro piso. São três pavilhões separados e é só um que está a arder. Fizeram proteção da exposição aos outros pavilhões e confinaram o incêndio ali", explica Nelson Cruz, comandante dos Bombeiros Voluntários das Caldas da Rainha, ao SAPO24.
Por isso, estão agora previstas "operações demoradas, mas à partida a situação já está mais tranquila e controlada".
Quanto às causas do incêndio, o comandante frisa apenas que "são pavilhões devolutos já há muitos anos, nem corrente elétrica têm", pelo que para já não se sabe o que provocou as chamas.
"Já tem acontecido entrarem lá pessoas, toxicodependentes que tentam entrar. A câmara fechou tudo à volta para não entrar ninguém, mas não sabemos se foi isto ou não. É muito difícil de dizer porque estava tudo fechado, tudo vedado", aponta ainda.
Nelson Cruz frisa também que a PSP está no local e "vai agora tomar as diligências necessárias para apurar as causas".
Os pavilhões do parque foram projetados nos finais do século XIX por Rodrigo Berquó para serem o novo Hospital D. Carlos I.
O projeto previa a construção de sete pavilhões, destinados a enfermarias, uma galeria com 55 metros de comprimento e instalações sanitárias.
Berquó morreu antes da conclusão do projeto e os pavilhões nunca chegaram a cumprir essa função, tendo servido, durante mais de 100 anos, para albergar um quartel militar, uma esquadra da polícia e uma escola secundária.
Atualmente estão desativados e parte deles foram concessionados à Visabeira, para a construção de um hotel de cinco estrelas.
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