A reunião deste órgão máximo entre congressos, que decorre desde esta manhã em Lisboa, conta com a participação de cerca de duas centenas de pessoas, de acordo com a mesma fonte.

O líder do PS, Pedro Nuno Santos, entrou na reunião sem falar aos jornalistas, estando previstas as declarações à comunicação social para o final deste encontro que acontece à porta fechada.

O calendário das eleições internas, adiantado na sexta-feira pela Lusa, teve cinco votos contra e os restantes a favor, enquanto os regulamentos em votação foram aprovados por unanimidade.

Assim, em 5 e 6 de julho haverá as eleições das secções, concelhias e estruturas concelhias das Mulheres Socialistas - Igualdade e Direitos.

Já em 27 e 28 de setembro serão realizadas as eleições dos presidentes das federações, das estruturas federativas das Mulheres Socialistas - Igualdade e Direitos, das comissões políticas das estruturas federativas das Mulheres Socialistas - Igualdade e Direitos e dos delegados aos congressos das federações.

Os congressos das federações do PS deverão realizar-se em 12 e 13 de outubro.

Estas eleições internas serão as primeiras da era da liderança de Pedro Nuno Santos.

Em novembro do ano passado, após a demissão de António Costa, a Comissão Nacional revogou o calendário interno que tinha aprovado antes da crise política, que previa para o início deste ano as eleições para órgãos de secção, concelhios e federativos.

Segundo a decisão então tomada, estes atos eleitorais nas estruturas distritais e locais do PS deveriam ocorrer num período posterior às eleições legislativas antecipadas de 10 de março.

Nas últimas eleições para as federações, em novembro de 2022, os militantes socialistas elegeram seis novos líderes federativos, em Braga, Bragança, Oeste, Porto, Portalegre e Vila Real, e reelegeram os presidentes de 13 federações.