"Fomos surpreendidos com essa notícia", afirmou o presidente da autarquia, Paulo Cafôfo, sublinhando que solicitou imediatamente esclarecimentos ao técnico, um professor universitário de Trás-os-Montes a quem a autarquia adjudicou a peritagem à queda do carvalho, ocorrida no Largo da Fonte, em 15 de agosto de 2017, dia de Nossa Senhora do Monte, padroeira da Madeira.
O jornal JM noticiou na edição de sábado (15 de setembro) que a peritagem terá ocultado a existência de um fungo na árvore, o que poderá ter contribuído para o colapso.
A denúncia foi feita ao Ministério Público por Rocha da Silva, um técnico nomeado pela Diocese do Funchal que participou nas primeiras peritagens.
"Nós pedimos esclarecimentos ao técnico contratado [pela autarquia] e aguardamos esses esclarecimentos, esperando que haja uma explicação para a notícia que veio a público", disse Paulo Cafôfo, à margem da abertura da Semana da Mobilidade do Funchal, vincando que os responsáveis municipais estão “sempre dispostos a colaborar com a Justiça".
O autarca, eleito pela coligação Confiança (PS/BE/JPP/PDR/Nós, Cidadãos!), reafirmou que objetivo da câmara é que "a verdade venha ao cimo de tudo".
"Esta é uma situação difícil para todos nós, é difícil acima de tudo para as famílias das pessoas que ali perderam a vida", salientou, sublinhando, no entanto, que a autarquia tem mantido uma "total tranquilidade e serenidade", colaborando sempre com a Justiça.
Paulo Cafôfo reforçou que, neste caso, os esclarecimentos solicitados ao técnico têm "obrigatoriamente" de ser prestados.
Na sequência da queda do carvalho no Largo da Fonte, o presidente da autarquia, a vereadora do Ambiente e um funcionário camarário foram constituídos arguidos.
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