A instituição responsável pelos transportes no país, a Transport Canada, “deverá realizar os seus próprios voos de teste para fins de validação durante a semana de 24 de agosto”, adiantou à agência France-Presse uma porta-voz do departamento, em comunicado.
“Os testes de voo terão lugar no espaço aéreo dos EUA”, pormenorizou a porta-voz, acrescentando que os funcionários da Transport Canada viajarão para Seattle, no estado de Washington, onde farão também testes no simulador técnico na fábrica da Boeing.
A aeronave ficou recentemente mais perto de um regresso aos céus após uma série de voos de certificação, no final de junho, mas várias etapas estão ainda por concluir antes de as autoridades aeronáuticas darem o seu aval, nomeadamente à formação de pilotos.
A agência norte-americana responsável pela aviação, a Administração Federal de Aviação (FAA), revelou no início de agosto a lista de alterações que recomenda para garantir a segurança do Boeing 737 MAX.
“A Transport Canada continua empenhada em assegurar que as restrições de voo no Canadá permaneçam em vigor até que o departamento esteja plenamente satisfeito com o facto de todas as preocupações de segurança terem sido tratadas pelo fabricante e pela FAA”, disse a porta-voz do departamento.
O departamento também diz estar vigilante em relação à “formação e procedimentos a seguir para as tripulações de voo”.
O 737 MAX foi proibido de voar desde 13 de março de 2019, depois de um modelo da Ethiopian Airlines ter caído em 13 de março, provocando a morte a 157 pessoas. A tragédia aconteceu poucos meses após o acidente de um Lion Air MAX, que custou a vida a 189 pessoas, na Indonésia.
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