O Ministério Público de Budapeste confirmou à agência France Presse uma informação avançada pela imprensa húngara, segundo a qual uma embarcação comandada pelo capitão, Iouri C., de 64 anos, colidiu com um petroleiro no estuário do rio Escalda perto de Terneuzen, na Holanda, no passado dia 01 de abril.
O Ministério Público adiantou que foi informado pela Unidade Europeia de Cooperação Judiciária (Eurojust) que “o capitão que é formalmente suspeito de ter causado o acidente na Holanda em 01 de abril é a mesma pessoa suspeita” do acidente em Budapeste.
Em 1 de abril, o "Viking Idun", um navio de cruzeiro fluvial que transportava 43 tripulantes e 137 passageiros, colidiu com um petroleiro durante a noite no estuário do rio Escalda.
Vários passageiros ficaram feridos e as autoridades holandesas ainda estão a investigar as circunstâncias da colisão.
Em Budapeste, o "Sirène", uma embarcação de 26 metros que transportava 33 sul-coreanos e dois tripulantes húngaros, afundou-se em 29 de maio depois de uma colisão com o "Viking Sigyn", outro navio de cruzeiro fluvial, comandado por Iouri C.
Apenas sete das 35 pessoas a bordo sobreviveram.
Num comunicado enviado hoje à AFP, a empresa Viking disse que “apesar de o capitão do "Viking Sigyn" estar a bordo do "Viking Idun" em 1 de abril, não era ele o capitão do barco no momento do acidente”.
A empresa acrescentou não poder fazer mais comentários uma vez que estão em curso as investigações dos dois acidentes.
O capitão ucraniano foi detido na Hungria no âmbito da investigação por “negligência criminosa numa via pública fluvial”.
A polícia húngara informou hoje, citada pela agência Associated Press, que o número de mortos na sequência da colisão no Danúbio subiu para 19.
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