“A Venezuela, tal como Cuba, Irão, Síria, Nicarágua e a República Democrática Popular da Coreia, somos vítimas do intervencionismo, de forasteiros que insistem numa mudança de Governo, que apostam num regime servil aos seus interesses”, disse.
Jorge Arreaza falava na abertura da reunião ministerial de dois dias, do Gabinete de Coordenação do MNOAL, que decorre hoje e que serve de preparação para a XVIII Cimeira do Movimento, prevista para outubro no Azerbaijão, altura em que a Venezuela entregará a presidência daquele movimento.
“Consideramos necessária a configuração de esforços para contribuir para o fortalecimento, entre outros, da cooperação Sul-Sul, e da consulta e acordo político, para que as decisões adotadas e os pronunciamentos emitidos pelos nossos líderes tenham um impacto real e um positivo no cenário mundial”, disse.
O ministro recordou que a Venezuela, como presidente do MNOAL, estabeleceu três objetivos específicos: afiançar a coesão dos membros com base na premissa da unidade na diversidade, fortalecer a solidariedade entre os Estados membros e avançar no processo de revitalização daquele movimento a fim de reafirmar o seu vigor na atual conjuntura internacional.
Por outro lado, Arreaza falou sobre os desafios atuais das políticas que aplicam algumas potências que violam a soberania e independência política dos Estados, em prejuízo da paz, dos direitos humanos, do desenvolvimento e da solidariedade internacional.
Segundo Jorge Arreaza, a Venezuela é internacionalmente discriminada por ter o seu próprio modelo, sem ingerência, nem tutelagem, e porque pretendem desconhecer o seu progresso, apesar de exigir simplesmente que sejam respeitados os direitos internacionais.
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