“Não persistem dúvidas, está provado que a Casa Civil tratou este processo de forma especial”, afirmou o coordenador do PS na comissão de inquérito, em conferência de imprensa na Assembleia da República.

João Paulo Correia disse que a Casa Civil “foi demasiado longe em comparação com outros casos similares que chegaram à comissão de inquérito” e também no que toca aos e-mails trocados entre o chefe da Casa Civil, Frutuoso de Melo, e os assessores do Presidente da República e aos contactos telefónicos estabelecidos com o Hospital de Santa Maria.

O socialista considerou que houve um “interesse da Casa Civil de corresponder ao pedido de ajuda maior” que Nuno Rebelo de Sousa fez ao pai, o Presidente da República, com visa a que as crianças luso-brasileiras fossem tratadas em Lisboa.