As acusações partem da magistrada da Audiência Nacional, Carmen Lamela, que indica que as mesmas acusações estão dirigidas também ao ex-diretor dos Mossos d´Esquadra Pere Soler e ao antigo secretário-geral do Ministério do Interior César Puig.
Lamela apresentou um auto de processo, passo prévio à abertura de um julgamento, em que também vai acusar, embora apenas por um delito de sedição pelo assédio, a intendente dos Mossos d’Esquadra Teresa Laplana.
A magistrada da Audiência Nacional, que comunicará o auto de processo a 16 deste mês, diz haver indícios de delito nos quatro acusados pelos factos ocorridos a 20 e 21 de setembro de 2017, defronte da Chancelaria da Economia de Barcelona, e pelo referendo ilegal de 01 de outubro.
A Trapero, Puig e Soler, a magistrada imputa um delito de organização criminal, enquanto no caso de sedição estabelece uma diferença, atribuindo a Trapero os dois delitos, e aos restantes apenas um, o ligado ao referendo.
Lamela considera que os três integravam uma organização hierarquizada “sob uma direção comum, em cuja cúpula se encontrava o presidente da Generalitat da Catalunha, Carles Puigdemont, que tinha como objetivo a realização do referendo de 01 de outubro e da declaração de independência”, a 27 do mesmo mês.
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