Meia centena de agentes da Polícia Nacional e da Guardia Civil ocuparam cerca das 09:15 locais (08:15 em Lisboa) o pavilhão desportivo escolar de Sant Julià de Ramis, em Girona, onde deveria votar o líder da ‘Generalitat' - designação da região da Catalunha -, Carles Puigdemont, fazendo cumprir a ordem judicial de impedir o referendo à independência da Catalunha.
A polícia nacional antimotim forçou a entrada no local usando escudos e equipamentos para quebrar as correntes que protegiam o local e levou as urnas de voto. Esta ação policial foi semelhante à que está a ocorrer em vários locais de votação.
Mas isso não impediu o presidente do governo regional da Catalunha de votar no referendo independentista em Cornellà de Terri, evitando o centro desportivo escolar onde estava inscrito, por ter sido ocupado pela polícia. O líder da ‘Generalitat’ decidiu ir votar noutra zona de Girona, a quinze quilómetros do local onde estava inscrito.
A partir da sua conta da rede de mensagens Twitter, o presidente da Assembleia Nacional Catalã, Jordi Sánchez, publicou uma foto em que aparece Puigdemont a introduzir o boletim e voto na urna, numa das mesas autorizadas em Cornellà de Terri.
“O presidente Puigdemont vota. Não podem silenciar a voz de um povo. Votarmeos e ganharemos”, escreveu Sánchez.
As autoridades catalãs organizaram hoje um referendo sobre a independência da Catalunha que o Governo e o Tribunal Constitucional espanhóis consideram ilegais.
Notícia atualizada às 9h53
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